sexta-feira, 28 de março de 2008

Precisamos de soluções para reverter o atual cenário das Dunas e Lagoa do Abaeté

Abaeté atinge o nível mais baixo dos últimos anos

17/03/2008 (22:48) atualizada em 17/03/2008 (23:11)

Maiza de Andrade, do A Tarde

Fernando Vivas / Agência A Tarde

A falta de chuva e a poluição estão mudando o aspecto de um dos mais belos cartões-postais de Salvador

Nenhuma gota de água pingou do pluviômetro que mede o volume de chuva na área da Lagoa do Abaeté na última sexta-feira. Naquele dia, a lagoa atingiu o seu nível mais baixo (17,26 m em relação ao nível do mar) desde fevereiro de 2004, quando as medições começaram a ser feitas. “Nada”, disse o gestor do Parque do Abaeté, Franklin Molinari, depois de abrir o recipiente, que fica protegido por um cercado, em frente ao prédio da administração. Próximo dali, a régua que mede o nível da água, e que está infincada dentro da lagoa, indicava a marca de 17,26 m. Um centímetro a menos do que no dia anterior. Em dias de muita insolação, a lagoa chega a perder até 2 cm, diz Franklin.


A falta de chuva é a explicação do geólogo da Superintendência de Recursos Hídricos (SRH), Luís Maia, para a situação em que se encontra a mais famosa lagoa do Estado, conhecida pelos versos de Dorival Caymmi, além de fonte de inspiração para inúmeros artistas da música, artes plásticas e fotógrafia, como Verger.


Apa - Além de encolhida, a lagoa está desfigurada na cor original da água, que tinha o tom amarronzado. Peixes mortos apodrecem na beirada, denunciando a degradação. Há 20 anos, a criação da Área de Proteção Ambiental (APA) Lagoas e Dunas do Abaeté, pelo Decreto 351, de 22/9/87, embasava-se na “necessidade de preservação das dunas e lagoas, que favorecem a vida de algumas espécies difíceis de ser encontradas em outro tipo de ecossistema, além de assegurar um patrimônio natural da cidade, sendo um de seus belos cartões-postais”.


De lá para cá, pouco se fez para garantir os objetivos da criação da APA, e o resultado é visível. A única medida concreta é o monitoramento do nível da água e da chuva que vem sendo feito desde 2004, quando a SRH, órgão responsável pela gestão de recursos hídricos do Estado, se mobilizou para responder se eram os poços artesianos cavados pelo Hotel Sofitel a causa de a lagoa estar secando. A “agonia” da lagoa começou a chamar a atenção a partir de 2001, ano em que a média de chuva, em torno de 1.260 milímetros, atingiu o nível mais baixo dos últimos nove anos.


Além de descartar a “culpa” dos poços do hotel, o estudo da SRH nega que a lagoa esteja secando. “Os estudos até aqui realizados não indicam que a lagoa esteja secando, e as variações observadas são decorrentes da sazonalidade de períodos chuvosos e secos”. A Lagoa do Abaeté é considerada um sistema aberto, “no qual a entrada de água ocorre por meio de chuva a montante ou diretamente sobre o espelho d’água”, diz o estudo da SRH.


O comportamento do nível da água da lagoa está de acordo com o fato de as chuvas estarem ocorrendo abaixo da média histórica desde 1999, em Salvador, assegura Luís Maia, que coordena o monitoramento. De acordo com os dados do órgão, nos últimos nove anos, apenas em 2005 o índice pluviométrico ultrapassou a média histórica, de 2.168 mm. As explicações da SRH sobre o comportamento do nível da água da Lagoa do Abaeté estão expostas no escritório da administração do parque.


Poços sem controle – A utilização clandestina de água subterrânea na região da APA das Lagoas e Dunas do Abaeté é do conhecimento das autoridades públicas, mas, até hoje, não se sabe se isso compromete ou não o lençol freático. Na resolução em que aprovou o primeiro plano de manejo da APA, em 1998, o Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram) determinava à Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) que adotasse medidas para “implantação de um sistema de água potável para a área abrangida pela APA, visando à diminuição da utilização de água subterrânea através de poços tubulares que vem se dando de forma descontrolada(...)”.


A única ação neste sentido foi tomada no caso do Hotel Sofitel, construído há mais de 20 anos e que, somente a partir de 2000, regularizou-se junto à SRH, depois de denúncias do Grupo Ecológico Nativo de Itapuã. Estudo do órgão constatou que a água retirada pelo hotel não afetava o nível da lagoa. O hotel recebeu a outorga (direito de uso da água) para retirar até 600 metros cúbicos por dia. A SRH, contudo, não foi atrás dos outros tantos poços que estavam e ainda estão em atividade clandestina. A justificativa é de que, para que os poços viessem a ter alguma influência negativa sobre o volume de água da lagoa seria preciso que existissem de 10 mil a 15 mil poços retirando 10 metros cúbicos (10 mil litros) por hora, durante 24 horas por dia em um mês, segundo o geólogo Zoltan Romero, da SRH. Ele acredita que não existam 15 mil poços na região.


Passárgada – Apesar de a rede pública de abastecimento chegar às áreas em torno das dunas, o uso da água subterrânea permanece. Em ruas como a da Passárgada, em Itapuã, basta chegar à portaria e os porteiros não têm reserva em informar a existência de poços nas moradias, apesar de serem servidas pela água da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). A gestão da APA passou da Conder para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), mas a gestora Indira Niara Santos Miranda de Oliveira não tem conhecimento de que tenha sido tomada alguma medida para controlar o uso da água subterrânea. O CRA não tem informações sobre ações de fiscalização na região e remete à SRH a responsabilidade pelo assunto.


Sem licença – Em razão da apuração de A TARDE, foi detectado que o Sofitel estava retirando água dos poços sem licença desde 2004. O gerente-geral André Vitória da Silva disse ter se tratado de um equívoco no entendimento do texto da portaria de outorga publicada em 2000 e procurou o órgão para se regularizar. A licença valia por quatro anos e dependia de um pedido de renovação, que não foi feito. O valor da outorga nesses casos é de R$ 2 mil (pagos uma única vez) mais R$ 600 de taxa de publicação no Diário Oficial. A SRH não informou se houve cobrança de multa pelo período em que o hotel estava irregular.(http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=853284)







Em 22 de setembro de 1978 o Decreto Estadual nº 351 instituiu a criação da APA da Lagoa e Dunas do Abaeté. O referido Decreto Estadual visa proteger remanescentes de restingas (dunas e lagoa) de Salvador, lembro que um dos poucos ao longo da Nossa Cidade. Área rica em vegetação típica de restinga, arbustiva em maioria. Esta vegetação realiza a indispensável função na fixação das dunas e evita o assoreamento da lagoa. A APA representa um local de práticas esportivas e religiosas, visitação turística, permite um vasto campo para a práticas de educação ambiental e pesquisa científica. Seu potencial paisagístico é fantástico, mas isto as fotos sabem mostrar mais que a infinidade de palavras.


Imagens capturadas em aulas práticas do Grupo Meirelles na APA Lagoa e Dunas do Abaeté


Alvaro Meirelles

Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental

www.grupomeirelles.com


quarta-feira, 26 de março de 2008

Para que Salvador tem Câmara de Vereadores e Prefeito?

Ação contra PDDU

25/03/2008 (23:07) atualizada em 25/03/2008 (23:08)

Fernando Vivas / Agência A Tarde







Prédio onde seria construído o Hotel Hilton pode ser afetado



A paisagem dos principais cartões-postais de Salvador – a orla, a Baía de Todos os Santos e o Centro Histórico – e uma área equivalente a 340 campos de futebol de mata atlântica da Avenida Paralela serão alterados nos próximos anos com a aplicação da lei que institui o novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). A Lei Municipal número 7.400, sancionada há exatos 31 dias, resultaria de um conjunto de omissões e irregularidades por parte de órgãos federais, estaduais e municipais. É o que afirma o advogado Celson Ricardo Carvalho de Oliveira, em ação civil pública com pedido de liminar distribuído na última segunda-feira, 24, para a juíza Marla Marinho, da 6a. Vara da Justiça Federal. A ação foi proposta por um conjunto de seis entidades civis, dentre as quais o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia (Crea-BA), Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

O objetivo da ação é suspender a vigência de 48 artigos e quatro mapas anexos da lei, todos referentes à ampliação das alturas máximas permitidas para prédios a serem instalados na orla e no Comércio, e à ocupação da Av. Paralela. A ação solicita o embargo de obras autorizadas pela prefeitura para essas regiões com base em qualquer desses artigos e mapas, assim como suspensão de alvarás de construção concedidos no período. O advogado pede que a juíza ratifique o poder de policiamento, fiscalização e participação no planejamento urbano por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Os dois órgãos federais figuram entre os réus acusados por Oliveira de omissão no processo de aprovação do projeto de lei do PDDU. A petição inicial da ação, com 94 páginas, segue acompanhada de supostas provas de irregularidades em procedimentos desses órgãos e do Centro Estadual de Recursos Ambientais (CRA), da prefeitura e da Câmara Municipal de Salvador. Justiça Federal recebe pedido de liminar para suspender vigência de 48 artigos da lei que institui PDDU Entre as acusações mais graves feitas à Justiça, está a alteração do mapa 8 anexo à lei, feita pela prefeitura na versão sancionada, sem fundamentação em emendas parlamentares. A modificação do mapa permite a implantação de prédios de 20 andares ao longo de Jaguaribe e Piatã. No local, a altura máxima permitida seria de 15 andares, pela versão do PDDU aprovada na Câmara Municipal em dezembro.
Outra falha constitucional apontada pelo advogado teria sido a aprovação de emendas parlamentares isoladas de proposições já existentes na lei, que feririam o Art. 183 do regimento interno da Câmara. O artigo conceitua emenda como "proposição apresentada para substituir, modificar, ampliar ou suprimir outra proposição". Mas a Emenda 249, que alterou o gabarito do Comércio, e a 246, que reduziu a área de proteção ambiental da Av. Paralela, são isoladas de artigos existentes no projeto. Questionado sobre as possíveis afrontas ao regimento interno, o presidente da Câmara, Valdenor Cardoso (PTC), diz que “o PDDU já passou” e nega ingerência da prefeitura e irregularidades em emendas. Também advogado, Cardoso diz duvidar que uma ação civil movida na Justiça Federal possa suspender a vigência de uma lei já sancionada e ensina: “Só existe um remédio para isso: chama-se Ação Direta de Inconstitucionalidade”.
Os representantes dos órgãos apontados na ação refutam as acusações e a Procuradoria Jurídica do Município informa que só irá se manifestar após a citação do órgão pela Justiça.
Lembro-me do dia em que o prefeito da cidade do Salvador assinou e anunciou sobre o PDDU, neste dia, o prefeito afirmou que o importante era aprovar o que estava pronto e se necessário fosse, mais tarde, faria mudanças. Não é difícil entender os motivos que levam um prefeito, exatamente em 2008 (eleições municipais) a fazer questão de aprovar o PDDU e deixar sua marca. Mas como o mesmo deixou claro, o importante é aprovar o que já temos.
Isto se resume em uma ação de imensa irresponsabilidade, pois ele sabe, tanto quanto nós, o quanto é importante atrair empreendimentos e inserir a população local nestes. Mas o empreendedor tem que achar segurança, não pode ficar no jogo do hoje pode amanhã não pode. Ainda mais quando o assunto é a construção civil, afinal este setor emprega uma parcela da população que não consegue emprego em outros setores, estamos falando de mão de obra de baixa qualificação ou mesmo não qualificada.
Os banhos de luz, asfalto e chuva...ops chuva não! Não serão suficientes para empregar a população soteropolitana, não adianta tentar fazer como ainda se faz em outras cidade do estado da Bahia, fazendo melhorar as estatísticas de emprego e renda com verba pública. A estrutura governamental não suporta mais, será que ainda não entenderam isto?
Aaahhh Cuidado com a Chuva! "Perca o seu medo da chuva"!
E voltando a pergunta que titula esta postagem "Para que Salvador tem Câmara de Vereadores e Prefeito?" Tudo, nesta cidade, se recorre diretamente a intâncias superiores a ela. O problema está na sobrecarga, o problema está na solução do dilema das barracas de praia por exemplo. Assim fica complicado viver em Salvador, sabemos como tudo isto funciona quando se recorre a Justiça desta forma, na maioria das vezes, vemos uma liminar que paraliza a cidade e após 3 anos chegamos a lugar nenhum, mas o que é se se esperar para quem sai do nada.


Que o Meu Deus ,
Que o Seu Deus lhes Iluminem
A João Henrique/equipe de secretários e Vereadores.


Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com

segunda-feira, 24 de março de 2008

Coleta de óleos lubrificantes

Coleta de óleos lubrificantes usados ou contaminados supera meta
19/03/2008

Daniela Mendes

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresentou recentemente, aos conselheiros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), durante sua 89ª Reunião Extraordinária, relatório sobre o cumprimento da Resolução 362/2005 que trata do recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado (Oluc). E o resultado deste relatório é positivo. Segundo os dados apresentados, desde 2003, a coleta do óleo lubrificante tem superado os 30% de recolhimento - do total de óleo disponibilizado no mercado -, meta definida pelo MMA em conjunto com o Ministério de Minas e Energia. Em 2007, por exemplo, foram comercializados 1.105.251 m3 de óleo e coletados 292.614 m3, o equivalente a 32,9% do óleo comercializado. Para acompanhar essa resolução foi criado um Grupo de Trabalho (GT) que conta com a participação de entidades governamentais, de várias organizações do setor produtivo, desde produtores, coletores a rerrefinadores de Oluc, além da participação da sociedade civil. Esse GT, em função do seu desempenho no cumprimento da resolução, definiu novas metas progressivas para o setor de óleos lubrificantes a partir de 2008. A meta de coleta para esse ano é de 33,4% do óleo comercializado chegando a 35,9% em 2011. Para este ano o GT pretende, ainda, realizar oficinas regionais para uniformizar os entendimentos entre os setores envolvidos, fiscais e técnicos ambientais dos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente e propor um termo de referência para uniformizar e padronizar os procedimentos de elaboração e análise das licenças ambientais que envolvem a coleta, o armazenamento, o transporte e o rerrefino de Olucs, a revenda de óleos lubrificantes acabados e a criação de um banco de dados conjunto para o setor entre o Ibama e Agência Nacional de Petróleo.


ASCOM

(http://www.mma.gov.br/ascom/ultimas/index.cfm?id=3971)


Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com

sexta-feira, 21 de março de 2008

Curso de Ecoturismo

A postagem do final de semana prolongado é na realidade um convite ao Nosso Curso de Ecoturismo!

CURSO:ECOTURISMO : Desenvolvimento Econômico e Conservação Ambiental.Ecoturismo é o segmento da atividade turística que permite o desenvolvimento econômico através da conservação ambiental e respeito ao patrimônio cultural.

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TURMA DE ABRILMatrículas até 28 de março

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Alvaro Meirelles

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quarta-feira, 19 de março de 2008

Cartão postal Baiano sofre com vazamento de óleo lubrificante ocorrido no Porto de Aratu


Vazamento de óleo ocorrido no Porto de Aratu
Parte 2

(Foto: João Alvarez/Ag. A Tarde/AE)


Porto de Aratu

Empresa norueguesa pode ser multada em 90 dias pelo CRA

A empresa norueguesa, dona do navio NCC Jubail, que derramou óleo no Porto de Aratu no último domingo, 16, deverá pagar multa entre R$ 7 mil a R$ 50 milhões. Este valor será definido pelo Centro de Recursos Ambientais (CRA) após a avaliação do impacto ambiental causado pelo acidente, no prazo de 90 dias, quando sai o laudo da Capitania dos Portos. No sábado, 15, o navio, que estava a serviço da Agência Marítima Granel, se chocou com o delfin de amarração no Porto de Aratu, na Baía de Todos os Santos. Esse choque danificou a lateral do casco da embarcação e resultou no derramamento de cinco mil litros de óleo lubrificante no mar.


Logo após o acidente, técnicos da empresa Hidroclean Proteção Ambiental iniciaram a operação de limpeza utilizando barreiras, mantas absorventes e bomba de sucção. Essa ação rápida impediu que houvesse dano maior ao meio ambiente. Até a manhã desta terça (18) mais de três, dos cinco mil litros de óleo derramados já haviam sido coletados. Os técnicos do CRA estão acompanhando toda a operação de limpeza e coleta do material, desde os primeiros momentos.
As áreas próximas ao porto também foram inspecionadas pelo CRA. Por volta das sete horas da manhã de segunda-feira (17), foi identificada uma mancha próximo a Bananeiras, na Ilha de Maré. A empresa responsável pela limpeza foi acionada imediatamente para efetuar ação de contenção e recolhimento.

Na tarde desta terça-feira, técnicos do CRA sobrevoaram a região, coletaram amostras e constataram que não existem manchas no Porto de Aratu, local do acidente, nem próximo à Praia de Bananeiras, na Ilha de Maré.
Fonte: Ascom/CRA

(www.seia.ba.gov.br/noticias.cfm?idnoticia=3982)


Pela Band News as informações foram noticiadas assim:


17/03/2008 - 11h26Navio norueguês derrama 5 mil litros de óleo na Baía de Aratu
Gabriel NoronhaEspecial para o UOLEm Salvador (Bahia)

Atualizada às 14h15A


Secretaria do Meio Ambiente da Bahia já recuperou 80% dos 5 mil litros de óleo lubrificante que foram derrubados por um navio de bandeira norueguesa no Porto de Aratu, no município de Candeias, a 46 km de Salvador. Parte do óleo derramado ainda permanece próxima à ilha da Maré e os técnicos e ambientalistas tentam evitar que atinja a terra. O acidente ocorreu no final da noite de sábado, quando o navio NCC Jupail bateu em um píer de amarração durante manobra no porto. O navio levava óleo lubrificante e materiais utilizados no refino de petróleo e tinha como destino a cidade de Amsterdã, na Holanda. O choque abriu um rombo de três metros no casco da embarcação, por onde vazaram os 5 mil litros de óleo. A Capitania dos Portos abriu um inquérito para apurar as razões do acidente.


Na manhã desta segunda-feira, técnicos do Centro de Recursos Ambientais (CRA) haviam sobrevoado a Baía de Todos os Santos para avaliar as conseqüências do derramamento os de óleo lubrificante , de bandeira norueguesa, que bateu no Porto de Aratu
Choque contra o píer abriu buraco no casco do navio norueguês NCC JubailNa manhã desta segunda-feira, técnicos do Centro de Recursos Ambientais (CRA) haviam sobrevoado a Baía de Todos os Santos para avaliar as conseqüências do derramamento os de óleo lubrificante , de bandeira norueguesa, que bateu no Porto de Aratu.A diretora-geral do CRA, Beth Wagner, declarou que uma mancha de óleo atingiu a praia de Bananeira, na Ilha de Marés, que pertence ao município de Salvador. "Ainda não sabemos a origem do óleo mas acreditamos que seja deste mesmo navio", disse após sobrevoar a região de helicóptero.Segundo a diretora do CRA, a mancha que atingiu a praia de Bananeira corresponde a 30% de outra mancha, que está represada no píer do Porto de Aratu, localizado na região nordeste da Baía de Todos os Santos. No total, 20 km² foram atingidos. O navio foi cercado por barras de proteção para evitar que o material se espalhasse, e 11 técnicos em segurança ambiental usaram mantas para absorver o óleo e bombeá-lo para dentro de tonéis. "A princípio, a mancha não atingiu praias e manguezais, mas ela estava se deslocando em direção à Ilha de Maré, que fica dentro da Baía de Aratu. Uma equipe de atendimento está indo para lá para analisar a situação", disse Cíntia Levita, coordenadora de emergências do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) na Bahia. O óleo derramado causou um impacto visual negativo muito grande. "É um volume considerável de óleo que está recobrindo a lâmina d'água. A extensão da mancha é grande, e o tempo não está contribuindo. Está chovendo e ventando muito na Bahia, o que favorece o espalhamento", afirmou Cíntia. De acordo com a analista ambiental, no entanto, a pequena intensidade das ondulações no local do acidente pode favorecer o trabalho de limpeza da água. "Podemos colocar as barreiras e conter o espalhamento desse produto para podermos absorvê-lo depois", afirmou.


Com a colisão, o navio sofreu danos no sistema de propulsão e está sem condições de se locomover. Segundo o CRA, a Agência Marítima Granel será responsabilizada pelos danos e pode receber multa diária de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.O gerente da empresa, Israel Vasconcelos, informou que o navio sofreu um rombo de três metros de diâmetro no casco e que a embarcação deve ser descarregada completamente em Aratu para execução dos reparos. Ele disse que a operação é segura e não provocará novo derramamento. A Granel irá apurar a responsabilidade pelo acidente antes de se pronunciar oficialmente sobre o caso.O inquérito administrativo aberto pela Capitania dos Portos para apurar as causas do acidente só deve ser concluído em 90 dias. Já o Ibama fará uma visita ao porto ainda nesta segunda-feira para verificar as condições em que foi realizada a operação que causou o acidente. O Porto de Aratu não tem licença ambiental válida, mas está em processo de regularização junto ao órgão. Com informações da Agência Estado


(http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/03/17/ult23u1504.jhtm)

Ilha de Maré – A diretora do CRA, Beth Wagner, explicou que a área do vazamento em torno do navio já está controlada, mas admitiu que em Ilha de Maré a mancha chegou à praia. “Felizmente não se espalhou para a área de manguezais, que existe em torno da ilha, o que seria um dano ainda maior”, disse. Beth explicou, ainda, que junto com a Capitania dos Portos estuda a aplicação de multa que pode chegar a R$ 50 milhões por mês.

O encarregado de operações do Porto de Aratu, Paulo Marcelo dos Santos, explicou que, com o acidente, o movimento no Porto de Aratu fica prejudicado. O porto recebe, em média, cinco navios por dia, a maioria deles vem buscar produtos petroquímicos e derivados de petróleo exportados pelo Pólo Petroquímico de Camaçaçari. São cinco píeres de atracação, dos quais dois são para derivados líquidos, dois de produtos sólidos e um de produtos gasosos químicos.

Imperícia – Segundo operadores portuários em Aratu, o navio se preparava para deixar o porto, em uma manobra de ré, quando colidiu com um dos píeres de atracação do lado direito da embarcação. O navio chegou ainda a avançar alguns metros em direção ao largo do Porto, o que provocou o derrame de óleo hidráulico, que movimenta as máquinas. Além do rombo de mais de três metros de diâmetro, a lateral do navio ficou avariada com o impacto, indicando que, na hora da colisão, ele não parou de imediato. “Isso pode ter sido determinante para o fato de que parte dos cinco mil litros de óleo tenha vazado além das bóias de proteção que foram colocadas em redor da embarcação, avançando em direção à Ilha da Maré”, disse o coordenador de operações Paulo Marcelo Santos.

(http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=853282)

Como podemos ver existem algumas contradições, mas também existem algumas certezas como a de que temos um grande volume de substância oleosa nas águas da BTS, o que se traduz em Impacto Ambiental Negativo e de consequências como: morte de exemplares da fauna marinha (seja por intoxicação ou diminuição do oxigênio dissolvido na água) dentre estes podemos citar mamíferos marinhos, répteis, peixes, moluscos, crustáceos, corais entre outros, vale lembrar a preocupação com as aves que dependem do ecossistema marinho (talassociclo) para sua alimentação. Sem contar com os efeitos secundários verificados em maior prazo como biocumulação de elementos ao longo das cadeias e teias alimentares o que pode afetar a própria população humana (nem mais nem menos importante) através da ingestão de alimentos contaminados.


Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
http://www.grupomeirelles.com/

terça-feira, 18 de março de 2008

Linha Verde, a arma contra os maus tratos e o tráfico ilegal de animais brasileiros

Fauna

"Proteger e Conservar: Obrigação de Todos"

A exploração desordenada do território brasileiro é uma das principais causas de extinção de espécies. O desmatamento e degradação dos ambientes naturais, o avanço da fronteira agrícola, a caça de subsistência e a caça predatória, a venda de produtos e animais procedentes da caça, apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza e a introdução de espécies exóticas em território nacional são fatores que participam de forma efetiva do processo de extinção. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam.

Uma forma de se perceber o efeito deletério da exploração desordenada das aéreas nativas sobre a fauna residente é o acréscimo significativo do número de espécies na lista oficial de fauna silvestre ameaçada de extinção. Essa lista foi revisada, pelo Ibama e Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Fundação Biodiversitas e a Sociedade Brasileira de Zoologia, com o apoio da Conservation International e do Instituto Terra Brasilis e nos aponta novos caminhos.
Com ela podemos decidir quais espécies e ecossistemas devem ser prioritariamente protegidos e conservados e aqueles que poderiam ser utilizados dentro de princípios sustentáveis. Proteger e utilizar racionalmente os recursos faunísticos são ações de manejo que demandam conhecimento, técnica, controle e monitoramento.

A proteção e o manejo ordenado da fauna silvestre na busca de sua conservação podem e devem ser feitos pelo Governo e a Sociedade de forma integrada no sentido de defender o que é de todos: o patrimônio natural do Brasil, bem de uso comum de todos os brasileiros e garantia para as futuras gerações.

(www.ibama.gov.br/fauna)

Denúncias

Animais soltos, machucados, caso de invasão de animais

1 - Domésticos: procure a Sociedade Protetora de Animais do seu estado.

2 - Silvestres: procure a Fiscalização do IBAMA no seu estado.


IBAMA - BAHIA

SUPERINTENDÊNCIA DO IBAMA EM SALVADOR/BA - VISITE O SITE JÚLIO CESAR DE SÁ DA ROCHAE-MAIL: julio.rocha@ibama.gov.br AVENIDA JURACY MAGALHÃES JÚNIOR, Nº 608 - RIO VERMELHO CEP: 41.940-060 - SALVADOR - BA TEL/PABX: (71) 3240-7913/3248-9427/3345-7322 / 3240- 7444 FAX: (71) 240-7913/248-9427 COORDENADAS GEOGRÁFICAS: S13°00.'346" W 038°29'169"


Ouvidoria Geral do IBAMA

Linha Verde

Agora ficou ainda mais fácil dialogar com o IBAMA. Sugestões, reclamações, pedidos de informações e denúncias sobre agressões ao meio ambiente podem ser feitas através da Linha Verde 0800-61-8080, a ligação é gratuita de qualquer ponto do país.

Para maior agilidade na solução das demandas, sugere-se contato com as Unidades do IBAMA ou Interlocutores da Linha Verde mais próximos da ocorrência.

Se preferir, venha falar pessoalmente com o Ouvidor no edifício sede do IBAMA ou na Gerência Executiva de seu Estado.

COMO FAZER UMA DENÚNCIA
* É importante que o denunciante apresente dados claros e precisos acerca do tipo de ocorrência;
* É indispensável que conste o nome da rua, número, município, Estado e algum ponto de referência e se possível, indique o nome ou apelido do responsável;

* A deficiência de dados, muitas vezes, impossibilita o próprio atendimento. Em caso de dúvida, favor ligar para o 0800-61-8080, onde a atendente informará quais são os dados necessários para a realização da ocorrência.

* Tal procedimento visa ocasionar um atendimento mais rápido e eficaz.

* As informações são sigilosas. Em hipótese alguma, o nome do denunciante é divulgado. Isso permite que a pessoa possa identificar-se no momento da denúncia. Porém, se preferir, o denunciante poderá manter o anonimato.

(www.ibama.gov.br/linhaverde/home.htm)

Não compre animais ilegais, isto só alimenta o tráfico e os maus tratos contra a fauna.

Denuncie os crimes contra a fauna!


Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com

segunda-feira, 17 de março de 2008

Cartão postal Baiano sofre com vazamentode óleo lubrificante ocorrido no Porto de Aratu

Cartão postal Baiano sofre com vazamentode óleo lubrificante
Parte 1


A baía de Todos os Santos (BTS), localizada no Recôncavo Baiano, é a maior baía navegável do Brasil. Com aproximadamente 450 km de extensão, sua orla é recoberta por extenso manguezal e sedimentos recentes. No estudo desenvolvido para avaliar a possibilidade do impacto ambiental crônico induzido pelos 50 anos de exposição do local à indústria do petróleo. Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) provenientes de fonte pirolítica foram identificados e quantificados.... As mais altas concentrações de HPAs foram encontradas nos portos e nas áreas de transporte. Todavia as concentrações de HPAs pirolíticos foram comparáveis com aquelas de zonas contaminadas (áreas da refinaria e de extração). No geral, os sítios de amostragem na baía de Todos os Santos foram contaminados, devido ao transporte de petróleo em escala individual ao longo da baía e, também, pelo resíduo de óleos a partir de embarcações motorizadas.
(Adaptado de: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672006000300003&lng=&nrm=iso&tlng=)

A Baía de Todos os Santos, diferentemente do que se alardeia por aí, ainda é um corpo d’água que reúne os maiores atributos ambientais ainda preservados do litoral brasileiro onde se implantaram aglomerados urbanos.

Seja pela sua história, que deixou marcas profundas na cultura brasileira e em particular na baiana, seja pela exuberância de paisagem em seus recantos ou pelo potencial pesqueiro que existe em suas porções estuarinas. A Baía, longe de ser uma área profundamente degradada, ainda é um depositário de recursos para o desenvolvimento dessa parte especial da Região Metropolitana de Salvador.

Obviamente que existem focos pontuais de risco ambiental, como na sua parte norte e nordeste, onde se encontram o complexo petrolífero e o complexo industrial do CIA e também nas franjas que tangenciam as cidades e vilarejos.

O que é preciso na Baía de Todos os Santos é um grande Projeto Metropolitano, corajoso, que considere todos esses aspectos da cultura e do ambiente e que reanime a economia regional sem a inconseqüência de apostar no turismo de elite como única solução salvadora.

Quem gerencia uma APA, tem acesso a todas as informações, sejam elas de caráter ecológico, econômico, social ou cultural. A sociedade precisa estar também a par dessas informações para poder opinar sobre os planos e programas – e questioná-los – porventura oriundos desse Plano de Manejo.
(www.ondazul.org.br/downloads/arquivos/37.pdf)

Assim a Rádio Metrópole anunciou o acidente:

Navio derrama óleo na Baía de Todos os Santos. Equipe do Centro de Recursos Ambientais vai avaliar os estragos provocados pelo acidente

Fonte : Redação - 16/03/2008 20:50:00

Um navio da Noruega que está atracado no Porto de Aratu derramou óleo na Baía de Todos os Santos. De acordo com a Capitania dos Portos cerca de cinco mil litros de óleo lubrificante caíram no mar.O acidente aconteceu neste sábado por voltas das 21 horas.Na manhã desta segunda-feira, uma equipe do Centro de Recursos Ambientais faz um sobrevôo pela área afetada para avaliar os estragos provocados pelo acidente na região.(www.radiometropole.com.br/interna_texto.php?local=1&id=VGxSQmQwMVVSVEZPVkUwOQ==)




A Aratu on line informa ações mitigadoras tomadas até o momento:

Navio derrama óleo na Baía de Todos os Santos
16/03/2008 - 13h30m

Um navio da Noruega que está atracado no Porto de Aratu está derramando óleo no mar. Segundo informações do coordenador do Porto, Alberto Freitas, já foram colocados 300 metros de barreiras para conter o óleo. As causas do vazamento ainda serão investigadas.

(www.aratuonline.com.br/noticia/6523.html)

Alvaro Meirelles

Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental

http://www.grupomeirelles.com/

domingo, 16 de março de 2008

Grupo Meirelles, hoje, em Pituaçu! Não perca!

Curso - Gestão Ambiental Aplicada a Espaços Públicos - Parque Metropolitano de Pituaçu

Visto de 8 mil km de altitude


Visto de 5 mil km de altitude

Visto de 3 km de altitude.

Localizado no Município de Salvador, Estado da Bahia, entre as coordenadas de 12o56’37’’ lat. S. a 12o58’37’’ lat. S. e 38o25’42’’ long. O. a 38o24’35’’ long. O.

O PMP resume-se como ecótono entre formações vegetais de Mata Atlântica, vestígios de Cerrado e remanescentes de Restingas, além da lagoa homônima ao Parque.

Vista para a "sala de aula"! O PMP de um dos dos seus pontos altos. Uma paisagem muito confortável.
Os prédios parecem invadir e realmente ameaçam o entorno do Parque, mas não são apenas os prédios que ameaçam.
Grupo de Futuros Técnicos em Meio Ambiente que participou da aula prática.


Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com/

sábado, 15 de março de 2008

Normalização x Normatização

Dúvida recorrente, em sala de aula, sempre que discutimos certificações como a do Selo ISO, então com a palavra a própria ABNT, espero que gostem.


Normalização x Normatização

Para esclarecer a dúvida de qual é a forma correta de usar a palavra, decidimos explicar o porque de normalização e não normatização. Embora o sistema lingüístico da língua portuguesa permita o registro das duas palavras, “normalização” e “normatização”, essa última não consta sequer no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras (http://www.academia.org.br/). Determinadas palavras possuem um significado geral e, às vezes, um significado específico diferente. Assim, consultando-se o Vocabulário de Terminologia Técnica, é encontrada apenas a palavra “normalização”. A palavra “normalização” é também adotada pelos organismos de normalização do mundo todo e tem seu uso consagrado no Brasil há mais de 60 anos. Sua grafia na língua portuguesa segue o mesmo padrão de outras línguas latinas: espanhol – normalización; francês – normalisation; italiano – normalizzacione; e também em alemão - normalisierung. A ABNT adota a palavra “normalização” por considerá-la a que melhor se enquadra na tarefa exercida, de acordo com a definição do Novo Dicionário Ilustrado da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Hollanda), que define “normalizar” como “submeter a norma; padronizar”.

(http://www.abnt.org.br/m5.asp?cod_noticia=122&cod_pagina=965)

Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
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sexta-feira, 14 de março de 2008

Alguns dos belos locais onde já passamos

O Grupo Meirelles é a ferramenta mais prática para manter-se atualizado quanto aos eventos necessários a reciclagem de conhecimentos relacionados à área ambiental.

Veja alguns dos locais onde já passamos...

http://br.youtube.com/watch?v=bBe17N7LBaU

O Grupo Meirelles trabalha por uma Melhor Qualidade Ambiental

Alvaro Meirelles

Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental

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Tel. 55-71-32761333 55-71-99665939

quinta-feira, 13 de março de 2008

Vamos copiar os bons exemplos? Que acham deste?

Lixo reciclável vale desconto na conta de energia

Na casa de Suzana Coelho, 62 anos, professora aposentada, todo mundo já está acostumado. Na área de serviço do apartamento, no bairro do Espinheiro, zona norte do Recife, estão duas latas de lixo: uma é para vidros, sacos plásticos, garrafas PET, revistas; a outra recebe o lixo orgânico e aqueles materiais que não podem ser reciclados. “Eu já faço isso há quatro anos. Virou uma rotina mesmo. Quando alguém que não é da casa chega, como uma funcionária nova, sempre explicamos a importância de separar o lixo”, diz Suzana. A família da professora ajuda a compor uma estatística nacional, que ainda não tem a expressão que o comprometimento do meio-ambiente exige. Segundo dados divulgados pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), instituição sem fins-lucrativos destinada à promoção da reciclagem, o Brasil reaproveita apenas 11% de tudo que é jogado na lata de lixo.

Na Região Metropolitana do Recife, a população terá um incentivo financeiro para realizar a coleta seletiva: a partir do dia 27/02 o lixo reciclável está valendo desconto na conta de energia. O programa, batizado de Ecocelpe, é aberto a participação de qualquer consumidor, sejam clientes residenciais, condomínios, indústrias e empresas em geral. O preço para o quilo de sacolas plásticas, por exemplo, é R$ 0,25; para garrafa Pet é de R$ 0,50; para lata de alumínio R$ 1,80; e para latão R$ 2,50.

De acordo com o programa, não há limite para o bônus. É possível zerar todas as despesas e ainda deixar créditos para o próximo mês. A expectativa da Calpe é coletar, inicialmente, duas toneladas de lixo por mês. Mas a meta do programa é alcançar um volume mensal entre 30 e 50 toneladas, o que significa movimentar cerca de R$ 15 mil e R$ 25 mil com a venda do lixo por mês.

Para participar, é preciso fazer o cadastramento no posto de atendimento da Ecocelpe, que fica na Avenida João de Barros, 749, Boa Vista, no Recife. O titular deve levar a conta de energia e um documento de identidade para que o cartão do programa possa ser confeccionado. Com o cartão, toda vez que o material for entregue, será pesado; o valor do desconto deve ser creditado automaticamente no cartão. Há ainda a opção de ajudar uma instituição filantrópica, cadastrando o desconto na conta de uma das entidades cadastradas. Até agora podem ser beneficiados o abrigo Lar de Jesus (Torre), a Creche Tia Zete (Pina) e o Abrigo Filhos de Deus (Santo Amaro).

A entrega do material só pode ser feita no posto fixo da Celpe, mas a intenção é que, dentro de 60 dias, sejam criados postos móveis que farão a coleta em comunidades carentes. Inicialmente, o programa beneficia os moradores da Região Metropolitana do Recife, mas a intenção é ampliar o projeto para todo o estado, embora esse prazo ainda não tenha sido definido. Informações sobre o programa podem ser obtidas pelo telefone (81) 3426-7065.

(Fonte: www.Pernambuco.com)

O ideal seria que fizéssemos a segregação de resíduos por consciência, mas o estímulo tem seu lugar. E os cuidados vão para a busca de alternativas conjuntas, ou seja, tentar um acordo com vizinhos e amigos ou mesmo descentralizar os postos de coleta, isto evitará que um cidadão atravesse a cidade inteira num automóvel. Não adianta segregar os resíduos da forma correta e percorrer 20 km apenas para depositar num posto de coleta, pois assim teremos mais um automóvel nas ruas causando engarrafamentos e impactando muito mais com suas emissões atmosféricas.
O importante é refletir antes de agir!

(Agradecimentos pela sugestão de matéria ao Futuro Técnico em Meio Ambiente - Marcos Borges)


Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
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quarta-feira, 12 de março de 2008

O Brasil e a Arca do Fim do Mundo

Brasil enviará amostras a banco internacional de sementes

Lana Cristina
Repórter da Agência Brasil
3 de Março de 2008 - 06h10 - Última modificação em 3 de Março de 2008 - 06h10

Brasília - O Brasil vai enviar amostras de sementes com valor alimentício, nativas e adaptadas a um banco internacional de sementes criado em parceria pela organização não-governamental Global Trust Found e o governo norueguês.

O projeto é chamado de Arca do Fim do Mundo e tem o objetivo de preservar espécies vegetais diante da possibilidade de catástrofes como grandes enchentes, efeitos do aquecimento global ou mesmo explosões nucleares. Assim, quando necessário, as amostras poderiam ser abertas para reprodução e replantio.

As amostras brasileiras serão enviadas pela unidade Recursos Genéticos e Biotecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que tem um banco genético de 100 mil amostras de cerca de 400 espécies vegetais. Segundo o coordenador da unidade, José Manuel Cabral, o projeto Arca do Fim do Mundo tem o mérito de facilitar o intercâmbio de informações sobre bancos genéticos de todo o mundo e cumpre o papel de garantir a segurança alimentar.

“Em termos de variabilidade genética, 15 anos, por exemplo, não é muito. Um banco como esses é muito importante para a agricultura voltada para alimentação, porque em período não muito longos, culturas deixam de ser plantadas em certas áreas devido a mudanças climáticas e outras passam a ser plantadas em lugares antes inóspitos depois de serem adaptadas”, disse.

Segundo Cabral, um banco com essas características é de fundamental importância para geneticistas e pesquisadores que trabalham no melhoramento de espécies. “Às vezes, temos em bancos genéticos amostras de espécies que não são plantadas por não serem viáveis economicamente. Mas, muitas vezes, são espécies com características que precisamos introduzir em outras espécies, tais como genes que a fazem resistente à seca, por exemplo”, exemplificou. Esses pesquisadores precisam, assim, de um ponto de partida para iniciar suas pesquisas, que é a consulta a um banco genético.

O primeiro depósito do Arca do Fim do Mundo, com uma amostra simbólica de sementes oriundas de vários países, foi feito no último dia 26. As amostras foram enviadas por México, Peru, Colômbia, e também por países da Europa, Ásia e África. As amostras são conservadas em três câmaras frigoríficas, em condições de baixa umidade e temperatura de até 20 graus negativos. O banco foi construído no arquipélago ártico de Svalbard, a 1,2 mil quilômetros da calota polar do Ártico. A capacidade total de armazenagem é de 4,5 milhões de amostras.

Atualmente, China e Estados Unidos são proprietários dos maiores bancos de amostras de sementes do mundo, cada um com capacidade para 1,5 milhão de amostras. “A vantagem de ter um banco onde vários países contribuem com amostras é permitir que os outros pelo menos tenham acesso a que tipo de informação outras nações têm em mãos. Sabendo disso por meio do banco internacional, podemos pedir autorização ao próprio país para ter acesso a uma amostra determinada”, explicou o coordenador da Embrapa.

“O Brasil não pode ficar de fora desse projeto”, afirmou Cabral ao prever que ainda este ano a unidade esteja enviando amostras para o banco de sementes internacional Arca do Fim do Mundo. Segundo ele, para fechar o contrato falta analisar a compatibilidade com a legislação brasileira que impõe restrições quanto ao envio de espécies nativas para o exterior.

(www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/03/02/materia.2008-03-02.3059751274/view)

Fato importante desde que os acordos sejam cumpridos, pois o real objetivo é garantir a segurança alimentar e não a quebra de patentes ou modificações genéticas descontrolads.

(Agradecimentos pela matéria sugerida pela Futura Técnica em Meio Ambiente - Débora Reis)

Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
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terça-feira, 11 de março de 2008

Bombistas continuam atuando nas praias da RMS

Combate à pesca com bomba

Operação flagra pescadores com explosivos na Praia de Canta Galo

Mais uma ação conjunta da Coordenação de Fiscalização Ambiental e Atendimento Emergencial (Cofisa), do Centro de Recursos Ambientais (CRA) e da Coordenação de Produtos Controlados (CPC), da Polícia Civil, no combate à pesca predatória, flagrou três pescadores com explosivos na Praia de Canta Galo, próximo ao Forte do Monte Serrat, na manhã desta quinta-feira, 6 de março.

Os pescadores presos são Vivaldo da Hora Gomes Filho e Anísio Silvestre Queiroz Filho, que foram levados para a 3ª Companhia de Polícia, na Cidade Baixa. Apenas Marcos da Guerra que, segundo informações de moradores da localidade, comercializa e guarda explosivos na sua própria residência, escapou.

A captura dos infratores só foi possível a partir de uma prévia investigação já que eles estariam executando essa prática irregular nas praias de Canta Galo, Boa Viagem, Ribeira, Pedra Furada e adjacências. Esta ação foi fundamentada nos dados de informantes locais, técnicos do CRA, agentes da polícia e o delegado Rusdenil Franco Lima, da Coordenação de Produtos Controlados da Polícia Civil.

Após a constatação da ação criminosa - duas detonações de explosivos no mar - por volta das 7 horas, foi acionado o apoio do helicóptero do CRA, técnicos de fiscalização do órgão ambiental, além de dois policiais à paisana, que acompanhavam à operação na praia desde as 5 horas, os infratores foram abordados e orientados a seguirem para a beira da praia.

Os objetos apreendidos junto aos bombistas foram: barco de pesca, tipo "catraia", material de mergulho, várias sulambas (gereré comprido, usado na captura de peixes), 50 kg de peixes e três explosivos. As bombas foram lançadas na água do mar durante o flagrante, mas, recuperadas pela equipe de fiscalização do CRA.


Fonte: Nádya Argôlo - Ascom/CRA
(http://www.seia.ba.gov.br/noticias.cfm?idnoticia=3972)

Impactos Negativos relacionados a pesca predatória com uso de explosivos, além das questões Legais:

01. Morte de animais e vegetais sem controle de idade, estádio reprodutivo, tamanho ou peso;
02. Destruição de corais, o que indiretamente resulta em danos para a reprodução de peixes, crustáceos e ouros animais;
03. Danos nas instalações da sinalização náutica, poços de petróleo, oleodutos, fundações e paredes abaladas em áreas de estaleiros, marinas e atracadouros;
04. Vale lembrar os possíveis danos aos praticantes de pesca submarina, instrutores e alunos de cursos de mergulho e banhistas;
05. Outro grupo bastante vulneravel são os trabalhadores em atividades de limpeza de casco de embarcações (em mergulhos), manutenção das instalações para soltar ou prender amarras no fundo do mar.



Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
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segunda-feira, 10 de março de 2008

Grupo Meirelles na Associação Viva a Vida

A postagem de hoje é o relato de uma rápida experiência de Educação Ambiental do "Grupo Meirelles" e a "Associação Viva a Vida".

"A Associação Viva a Vida foi fundada em julho de 2003 para responder a demanda, na cidade de Salvador (e região), por um centro de tratamento residencial especificamente voltado para adolescentes que apresentam um quadro de dependência química."(http://www.vivaavida.org/)

A convite da Assistente Social da Associação, Évelin Salles, fiz, hoje, a primeira visita e fui muito bem recebido. Ao chegar conheci os nove meninos (em fase de recuparação e reinserção social) que se mostraram muito convidativos e interessados. Fui convidado a conhecer suas instalações internas e externas tendo como guia o Graduado* Rafael.

Logo nos sentamos para assistir e discutir um documentário que levei para nortear nossas atividades. Em seguida dois dos meninos trouxeram e me mostraram um livro com imagens de animais vistas no vídeo que apresentado.

Depois da atividade com os meninos discutimos a viabilidade de futuros projetos e coloquei o Grupo Meirelles a serviço da associação. Espero que possamos desenvolver ações concretas e ajudar na manutenção do bom trabalho já coordenado com tanto carinho pela equipe da Viva a Vida.

*Graduado é como eles chamam os que conseguem se recuparar da dependência química.

Alvaro Meirelles
Biólogo (CRBio 59.479/05-D) e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com

domingo, 9 de março de 2008

Ser um Criadouro não é o mesmo que Ter uma Fábrica de Animais

Mais uma boa indicação de tema enviada por um Educando!


O verdadeiro criador de animais é um artista


Atualmente existem muitas pessoas se intitulando criadoras de cães ou gatos de raça,embora sem terem consciência de que para isto ser verdade, precisam ter um profundo respeito pelos animais que criam, que esperam criar e pelas pessoas que receberão os filhotes de sua criação.

Antes de iniciar a criação deverá adquirir conhecimentos sobre a
raça escolhida, dispor de tempo e condição financeira para investir no que considerar de interesse e importância para o aperfeiçoamento de sua criação.

A responsabilidade e o senso de continuidade difere um verdadeiro criador de um "fabricante" de filhotes.

O criador é um artista, movido pelo desejo nato de chegar à perfeição. O "fabricante de filhotes" só visa os lucros que serão obtidos com a venda, não se importando com o que possa ocorrer depois de entregar a "mercadoria".

O verdadeiro criador é um elo de união entre o passado e o futuro.Como ele sabe que o adquirente de hoje poderá vir a ser o criador de amanhã, ele procura transmitir as idéias e valores que o tornaram conceituado.

O criador renomado só entrega o animal depois de assegurar-se de que o adquirente e o animal combinam.Este exame e seleção dão certeza de que não estará contribuindo para o aumento de cães e gatos abandonados.

O verdadeiro criador embora tenha despesas para oferecer os melhores cuidados para os filhotes, jamais se desfará de um animal sem assegurar-se de que ele estará tão bem ou melhor do que com ele.

Mesmo depois da entrega manterá o melhor interesse em ver o desenvolvimento do animal, sua procriação controlada, enfim a continuidade da obra deste artista que com muito amor se dedica a criar animais.

(http://www.ecoviagem.com.br/fique-por-dentro/colunistas/animais/vininha-carvalho/o-criador-de-animais-e-um-artista-681.asp)

27 de Maio de 2003. Publicado por Vininha Carvalho.

(Agradecimentos pela matéria sugerida pelo Futuro Técnico em Meio Ambiente - Marcos Borges)

Vale lembrar que existem diferenças entre criadouros de Fauna Doméstica, Fauna Silvestre e de Fauna Exótica perante a Lei de Proteção a Fauna (LEI N° 5.197, DE 3 DE JANEIRO DE 1967). A citada legislação pode ser encontrada no link: http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L5197.htm.

Alvaro Meirelles
Biólogo e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com

sábado, 8 de março de 2008

Acordo entre BID e Semarh promove o PDA

BID e Semarh fecham acordo para Programa de Desenvolvimento Ambiental

Foi assinado na manhã de hoje (dia 28), entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o governo do Estado da Bahia, o documento final da missão do banco, referente ao acordo de empréstimo no valor de US$ 16,7 milhões. O montante será aplicado no Programa de Desenvolvimento Ambiental (PDA), a ser executado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

O PDA tem como objetivo principal contribuir para melhorar a eficiência e eficácia do Sistema Estadual de Administração dos Recursos Ambientais do Estado da Bahia (SEARA), buscando integrar o processo de desenvolvimento, com políticas de uso sustentável e conservação dos recursos naturais.

Assinaram o acordo Maria Cláudia Perazza, chefe da missão do BID, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Juliano Matos, e o chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan), Romeu Temporal. “Além de estratégico para as áreas de recursos hídricos e proteção ambiental, esse programa de cooperação internacional vai criar condições reais, para que todo o sistema de meio ambiente do Estado reavalie suas competências”, afirmou Juliano Matos.

PDA tem como metas específicas reverter o processo de degradação ambiental dos mananciais da Região Metropolitana de Salvador, antecipar soluções das questões ambientais decorrentes da agenda de desenvolvimento do Estado da Bahia, além de ampliar a capacidade de planejamento e gestão ambiental. O projeto tem como áreas de atuação as Bacias dos Rios Joanes e Ipitanga, do Rio do Cobre e Bacia do Leste e o Lago de Pedra do Cavalo. Do total investido no programa 60 por cento serão financiados pelo BID. Uma contrapartida de US$ 6,7 milhões será investida pelo governo do Estado.

(http://www.semarh.ba.gov.br/noticia.aspx?s=NEWS_GER&id=1268)


Os Votos são para que saibam como empregar esta verba da melhor forma. Por meio de editais claros e lícitos.


Alvaro Meirelles
Biólogo e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com

sexta-feira, 7 de março de 2008

Como a legislação brasileira precisa avançar, por Márcia Pinto - Parte 2

Conforme prometido na postagem de ontem: A segunda parte da reportagem de Mônica Pinto, espero que gostem!

resíduos
06/03/2008
REPORTAGEM ESPECIAL: De como a legislação brasileira precisa avançar - Parte Dois

Mônica Pinto / AmbienteBrasil

Uma tecnologia desenvolvida no Brasil poderia ao menos minimizar um dos problemas mais graves enfrentados hoje pelo poder público, sobretudo na esfera municipal: a disposição de resíduos orgânicos, atualmente feita nos em geral sobrecarregados lixões ou nos aterros sanitários.

O processo, disponibilizado pela empresa Bioexton, baseia-se na utilização de biocatalizadores para acelerar a degradação da matéria orgânica. O biocatalizador é uma suspensão de microorganismos não patogênicos, não modificados geneticamente, naturais do solo, e de nutrientes específicos.

Ao agregar o biocatalizador à matéria orgânica, esses microorganismos vão a desodorizar, descontaminar os resíduos quanto a patógenos, vermes e ervas daninhas, fixar o nitrogênio, solubilizar os minerais existentes e oxidar o carbono orgânico, reduzindo a relação C/N (carbono/nitrogênio) em um prazo de aproximadamente 72 horas.

Pode-se elencar significativas vantagens deste em relação ao processo de compostagem tradicional. Nela, como o material é deixado ao tempo para se degradar o processo fica todo a cargo da natureza. É, portanto, muito mais lento e de difícil controle, chegando a demorar cerca de 180 dias na maioria dos casos.

“Além disso, o processo é todo manual, requerendo constante monitoramento da umidade, com regas quase que diárias e com geração de chorume devido ao descontrole”, aponta José Carlos Passarelli, diretor da Bioexton.

“Algumas vezes, o processo torna-se anaeróbico, com geração de gás metano e mau cheiro devido ao alto tempo de residência requerido. A compostagem tradicional exige ainda uma grande área de trabalho”, completa.

Entre os resíduos sobre os quais pode ser aplicado o acelerador de compostagem, destacam-se o lixo urbano, lodo de Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), restos de Ceasas e restaurantes e até carcaças animais.

Mas entraves na legislação impedem que as Prefeituras possam lançar mão dessa tecnologia. Primeiro, porque o lixo de cada Município pertence a ele, não pode ser dado ou vendido. O contra-senso reside no fato de que elas próprias - as Prefeituras - estão impedidas de operar qualquer sistema de tratamento, seja de lixo ou de esgoto, havendo a necessidade de transferir essa responsabilidade a terceiros.

“Além disso, se a Prefeitura conseguir operar, não pode vender o produto final. E ainda, se conseguisse vender, não teria como concorrer no mercado de fertilizantes, pois esse não é o seu foco”, diz Passarelli.

Por outro lado, segundo ele, se houver alguma empresa interessada em investir na operação de um sistema de tratamento de lixo, haverá a necessidade de se alterar a Lei Orgânica do Município, permitindo que aqueles resíduos, até então destinados ao “lixão”, sejam desviados para a produção de fertilizantes.

Passarelli antecipou a AmbienteBrasil que a Bioexton hoje trabalha junto a um cliente um modelo que pode vir a romper com essas barreiras. Mas, por enquanto, tal modelo não pode ser divulgado e tampouco o nome do cliente.

Origem

O acelerador de compostagem começou a nascer em 1976, quando o pesquisador Lázaro Sebastião Roberto deu início a pesquisas e experiências na área de Biometalurgia e Microbiologia, aplicadas ao aproveitamento de resíduos minerais e orgânicos. Associando estas duas áreas da Ciência, ele conseguiu chegar à tecnologia de Biodegradação acelerada que se tornou uma patente de invenção, devidamente requerida sob o nº. PI.9803.631 no Brasil e concedida nos Estados Unidos sob o nº 6.560.921.

Os produtos finais resultantes são o fertilizante organofertil e o fertilizante organomineral, “ambos com eficiência agronômica e elevado retorno socioeconômico e ambiental”.

A Bioexton foi fundada em junho de 1998, fruto da associação entre Lázaro Sebastião Roberto e o empreendedor Eduardo Marquez Palmério. A empresa surgiu na Universidade de Uberaba (Uniube), através da sua Incubadora de Tecnologia e Negócios (Unitecne), tendo recebido apoio no desenvolvimento de pesquisas científicas do Instituto de Ciências e Tecnologia do Ambiente (ICTA) e de seus parceiros - entre eles, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Atingida a maturidade de independência, passou para a categoria de empresa graduada, porém continua a desenvolver projetos em parceria com a Unitecne e o ICTA da Universidade de Uberaba.

(http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36791)


As Leis existem para regulamentar as atividades e na medida que estas evoluem espera-se a evolução das Leis. Este é o princípio básico. A boa Lei é aquela que compatibiliza os interesses gerais e regulamenta meios para que os interesses específicos sejam alcançados desde que não afetem os "espaços alheios".

É interessante discutir isto, pois desde as séries escolares iniciais observamos verdadeiros sermões sobre "...não invadir o espaço do outro...". Outro fato marcante era um trecho sempre citado por um colega (da pós-graduação em Gestão Ambiental), o advogado da minha turma (Beto), que sempre citava "...política é a arte do bom viver...".

Falta falarmos isto aos Políticos Beto! Ou mesmo eleger os que estiverem dispostos a praticar isto!

Bom Final de Semana a Todos, isto é...se for possível.

Alvaro Meirelles
Biólogo e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com

quinta-feira, 6 de março de 2008

Como a legislação brasileira precisa avançar, por Márcia Pinto

05/03/2008
REPORTAGEM ESPECIAL: De como a legislação brasileira precisa avançar - Parte Um


Mônica Pinto / AmbienteBrasil

Dentro em breve, europeus e norte-americanos poderão estar consumindo um produto brasileiro que, paradoxalmente, não consegue certificação no próprio país. A empresa Hervy, que fabrica louças sanitárias desde 1912, com sede no estado de São Paulo, desenvolveu uma bacia sanitária batizada de Twister, que funciona com o dispêndio de apenas 4,8 litros de água. É um ganho ambiental significativo, quando já se tem total dimensão de que a escassez desse recurso natural é um dos maiores desafios vindouros para a qualidade da vida na Terra.

A tecnologia, desenvolvida ao longo de três anos de pesquisas, funciona sem o auxílio de nenhum equipamento para gerar pressão na água e já foi aprovada nos Estados Unidos pelo laboratório oficial IAPMO (International Association of Plumbing and Mechanical Officials).

No Brasil, porém, a Hervy tem esbarrado em entraves burocráticos. Tenta aprovar o produto na TESIS (Tecnologia de Sistemas em Engenharia) - o laboratório oficial para atestar conformidade com os ditames da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - e não consegue fazê-lo.

"A norma estabelece que a média de consumo de uma descarga é 6,8 litros, com o máximo de 7,1l e o mínimo de 5,8l e é ai que vem a nossa reprovação", explica a AmbienteBrasil o diretor Industrial da empresa, Walter Prado, um engenheiro mecânico com vivência de mais de 20 anos em indústrias cerâmicas não só no Brasil, mas também em países como Bulgária, Inglaterra, Itália, Indonésia, México e Estados Unidos.

"A ABNT estipulou que, se a descarga estiver fora dos 5,8l a 7,1l é considerada não conforme pela norma, mas, aplicando todos os testes, o nosso produto é aprovado, isso porque desenvolvemos tecnologia", completa Walter.

Segundo ele, a Tesis argumenta que poderão ficar sólidos retidos dentro da tubulação de esgoto, com isso agravando-se os entupimentos. "Nós discordamos, pois todos os testes estão ok", reforça.

Para o executivo, essas dificuldades decorrem da falta de disposição do poder público em ajustar normas legais tendo por base novas realidades - e, seguramente, a necessidade premente de economizar água, com o uso de tecnologias testadas e aprovadas, é uma delas.

Nesse aspecto, avalia ele, seria proveitoso o apoio de órgãos envolvidos na gestão ambiental e no tratamento de água. "O interesse não é só nosso, mas de toda a sociedade, que poderá gastar menos na conta no final do mês, principalmente quando se trata de uma grande instalação, como um prédio ou um ambiente público", defende.

Enquanto isso, a Hervy caminha para certificar outro produto também no exterior - a bacia Silent Nite, que funciona com 2,8 litros, a descarga completa, ou 1,5l, a meia descarga. "Esse projeto se destina ao mercado europeu e já está em desenvolvimento também para o mercado norte-americano", antecipa Walter Prado.

(http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36778)

É inaceitável que a tecnologia desenvolvida para diminuir o consumo encontre como entrave uma "norma imutável". Acredito em Normas desde que estas se moldem as necessidades e avanços tecnológicos.

Acompanhe amanhã a segunda parte da reportagem, de Mônica Pinto, exibida no Ambiente Brasil!

Alvaro Meirelles
Biólogo e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com

quarta-feira, 5 de março de 2008

Mercado da Sociobiodiversidade - Caatinga

Comunidades da caatinga discutem mercado da sociobiodiversidade

Cerca de 150 propostas entre conceitos, produção, beneficiamento e comercialização, valor agregado e estratégias de mercado, sobre produtos extraídos de forma sustentável do bioma caatinga, foram elaboradas por representantes de comunidades tradicionais, organizações não-governamentais, universidades e poder público durante o Seminário Regional Nordeste: Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade.

O evento promovido pelos ministérios do Meio Ambiente (MMA), do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento Social (MDS), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado (Semarh), aconteceu no município de Juazeiro, norte da Bahia, reunindo representantes de todos os estados do Nordeste brasileiro.

Durante três dias, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer a realidade das comunidades caatingueiras e promover políticas de conservação e uso sustentável dos recursos florestais do bioma, garantindo práticas eficientes na produção. Cajuí, faveleira, babaçu, carnaúba, maracujá do mato, catolé e pequi são algumas das espécies encontradas no sertão brasileiro e transformadas em matéria-prima por comunidades que sobrevivem da exploração sustentável de plantas e flores, contribuindo para a preservação da caatinga. Frutos, castanhas, sementes, plantas e óleos são transformados em doces, óleos comestíveis, produtos fitocosméticos e artesanato, gerando emprego e renda para a comunidade ‘caatingueira’.

Segundo o coordenador técnico do evento e representante do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Bruno Filizona, as decisões serão consolidadas em Brasília, durante o seminário nacional, previsto para acontecer em maio. “Todas as propostas serão encaminhas ao governo federal, para a formulação de políticas que garantam a sustentabilidade dos biomas brasileiros e a geração de emprego e renda para as comunidades da região”, garantiu Filizona.

De acordo com o coordenador de Diversificação Econômica do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), José Adelmar Batista, as políticas públicas possibilitam atender as necessidades básicas do país, gerando crescimento econômico e estimulando a conservação dos recursos naturais. “A idéia de uma política especifica para os produtos da sociobiodiversidade é justificável porque temos a maior riqueza de espécies do mundo e a metade do nosso território é coberto por vegetação nativa”, explicou Batista.

Para a coordenadora de Biodiversidade da Semarh, Marianna Pinho, o seminário contribuiu para a troca de experiências de comunidades locais e o aprendizado sobre o conhecimento tradicional da biodiversidade da caatinga. “Esperamos que as propostas apresentadas em Juazeiro sejam consideradas em Brasília e que contribuam para uma estratégia nacional de conservação dos biomas brasileiros, respeitando as peculiaridades e a cultura local de cada região”, espera Pinho.

Ascom/Semarh (71)3115.6289/3836


(http://www.semarh.ba.gov.br/noticia.aspx?s=NEWS_GER&id=1288)


Precisamos aplicar os pilares da Sustentabilidade mais vezes. A idéia de salvaguardar a cultura local através da geração de renda é um destes pilares, pois assim o nativo valoriza a cultura local e entende a íntima relação que mantém com os recursos ambientais.

Alvaro Meirelles
Biólogo e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com

terça-feira, 4 de março de 2008

Cidade Sustentável

Segundo a BBC Brasil: Empresa árabe anuncia cidade sustentável nos Emirados


As muralhas de Masdar City.



Desenvolvida por arquitetos britânicos, Masdar será livre de emissões e sem carros.
Representantes da empresa de energia árabe Masdar Initiative e arquitetos britânicos da Foster and Partners apresentaram nesta segunda-feira, durante uma conferência sobre energia em Abu Dhabi, os detalhes sobre a primeira cidade sustentável do mundo, localizada nos Emirados Árabes Unidos.

Chamada de Masdar ("a fonte", em árabe), a cidade será a primeira livre de emissões de carbono e desperdício. Além disso, será abastecida apenas com energia renovável.
Localizada no deserto nos arredores de Abu Dhabi, a cidade murada será construída em uma área de seis quilômetros quadrados e terá capacidade para abrigar 50 mil habitantes e 1,5 mil estabelecimentos comerciais.

A previsão é de que os primeiros moradores se mudem para a cidade no início de 2009.

Cidade 'verde'

Segundo Norman Foster, da Foster and Partners, Masdar será livre de emissões de carbono, com 100% de sua energia fornecida por fontes renováveis.
A cidade deve abrigar também a maior fonte de energia fotoelétrica (conversão direta da energia solar em energia elétrica) do mundo.

Masdar também não terá desperdício, dizem os arquitetos, já que a previsão é de que 99% do lixo seja reciclado ou transformado em compostos. Outra novidade é o transporte público da cidade, que não terá carros. De acordo com o planejamento urbano elaborado pelos arquitetos da Foster and Partners, nenhum pedestre terá que andar mais de 200 metros para ter acesso ao transporte público.

Além disso, a maioria das ruas da cidade terá apenas 3 metros de largura e 70 de comprimento para facilitar a passagem do ar e incentivar a caminhada.
"Masdar promete estabelecer padrões para as cidades sustentáveis do futuro", diz um comunicado da Foster and Partners. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u365606.shtml)

(Agradecimentos pela matéria sugerida pelo Futuro Técnico em Meio Ambiente - Gilson Dias)

A notícia é ótima, assim como ocorre na China, cidade de Dongtan, em construção desde 2005, veja:

Postado em 23/3/2007 12:08 por Claudia Chow
Dongtan, China – Ecocidade

A China está construindo a primeira cidade sustentável que se tem notícia. Dongtan (que significa Praia Leste), a terceira maior ilha do país localizada próxima a Xangai, a cidade vai ser inaugurada na Expo 2010 que será realizada em Xangai. A cidade pretende acomodar 50.000 habitantes. A cidade é planejada para ser ecologicamente correta, emissões zero de gases do efeito estufa e completamente auto-suficiente em água e energia.

A cidade se propõe a ter apenas meios de transporte verde ao longo da costa. As pessoas chegarão até a costa de carro onde deverão deixá-los e seguir como pedestres, ciclistas ou outro transporte público sustentável.

Esse projeto está sendo desenvolvido pela Arup, uma empresa global de design e engenharia, juntamente com a Shanghai Industrial Investment Corporation (SIIC).

Achei na internet a planta da cidade e várias outras coisas interessantes, mas o site está em coreano. A parte interessante não achei em inglês! Espero que mais coisas sobre essa cidade apareçam mais em breve, afinal, eles não podem nem querem esconder isso do mundo! (http://greenpeace.blogtvbrasil.com.br/2007/03/23/dongtan-china--ecocidade)

Torcemos por mais notícia e que as propostas sustentáveis tornem-se regra!


Alvaro Meirelles
Biólogo e Gestor Ambiental
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segunda-feira, 3 de março de 2008

Fórum Estadual de Turismo - Evento debate áreas de proteção ambiental


Fórum Estadual de Turismo


Zoneamento da APA Litoral Norte foi apresentado


Evento debate áreas de proteção ambiental

O zoneamento da Área de Proteção Ambiental (APA) Litoral Norte e a elaboração do plano de manejo da APA Baía de Todos os Santos foram apresentados, nesta sexta-feira, na XVII Reunião do Fórum Estadual de Turismo, no Centro de Convenções da Bahia. O evento, que acontece de dois em dois meses, contou com a presença dos representantes das 11 zonas turísticas do estado.

A intenção é alinhar discurso e ações do Estado para o meio ambiente e o turismo e assim agilizar os processos de licenciamento dos empreendimentos turísticos com a garantia da preservação do meio ambiente.

"A preservação do meio ambiente não pode ser considerada um estorvo e sim uma vantagem para o setor. O que buscamos agora é agilidade. Analisar rigorosamente as leis e decidir rápido se é possível ou não desenvolver o turismo em determinado local", afirmou o secretário estadual de Turismo, Domingos Leonelli. Ele destacou que o turismo é uma das atividades menos predatórias e que dá um retorno econômico imediato e abrangente.

Para o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Juliano Matos, o trabalho conjunto dos dois setores é algo novo e de grande impacto. "Se temos um zoneamento definido e regras claras, fica mais fácil acertar. E as regras também favorecem os empreendimentos que dependem da natureza para ter êxito", disse.

Trabalho a ser feito

A APA Litoral Norte foi criada na época em que a área tinha vocação agrícola. Agora que o turismo prevalece, é preciso o zoneamento da região. A APA Baía de Todos os Santos não possui um plano de manejo que determine o que é viável e permitido ali. Os dirigentes das secretarias de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e de Turismo (Setur) explicaram aos conselheiros como vai ser feito esse trabalho.

O fórum é formado por membros indicados e representações do poder público federal, estadual, municipal e da comunidade acadêmica, setor privado e terceiro setor, e segue a metodologia do Ministério do Turismo. Todos os projetos dos municípios que pleiteiam recursos do ministério precisam ter a chancela do fórum.

Fonte: Agecom

(http://www.seia.ba.gov.br/noticias.cfm?idnoticia=3966)

Muito falamos em Sustentabilidade, em Desenvolvimento Sustentável. O Ecoturismo é o mapa que nos permitirá encontrar o tesouro perdido e o que é melhor? Não deixará que ocorram os saques no tesouro. A vantagem é simples, para praticar Ecoturismo precisamos manter a Qualidade Ambiental e para mantê-la precisamos inserir a popuação nativa no produto Ecoturístico.

Alvaro Meirelles
Biólogo e Gestor Ambiental
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domingo, 2 de março de 2008

Até a Globo passa por aqui! "Beleza Pura"!

Bem Pessoal, hoje Nossa postagem vem de São Paulo, escrita por um Pernambucano quase Baiano e trata um evento ocorrido no Rio de Janeiro:

"Quase não tenho tempo de ver TV, liguei agora na Globo e fiquei indignado com o péssimo exemplo que esta emissora dá. A Atriz Carolina Ferraz após se apropriar de uma mídia com arquivos de outrem, para se livrar dos arquivos que provavelmente lhe incriminaria de algo (Não acompanho a novela) resolve parar o carro indevidamente no meio da Ponte Rio Niteroi e atira o CD na Baía de Guanabara. Imagina se a moda pega." (Otacílio Ribeiro)

Estamos na torcida por um "Vídeo Show" que mostre um fio de nylon ou mesmo um bote resgatando o objeto lançado pela atriz. Com a equipe mantida, pela Rede Globo, podemos esperar tais truques, mas até o momento estou na bronca junto ao Amigo Ota, em todo caso estamos a disposição para divulgar outra versão.

(Agradecimentos ao Amigo e Técnico em Segurança do Trabalho e Meio Ambiente pelo comentário que, em muito, contribuiu para esta postagem - Obrigado Otacílio Ribeiro)

Alvaro Meirelles
Biólogo e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com

sábado, 1 de março de 2008

A preocupação com a sustentabilidade agrega valor!

É cada vez mais freqüente a preocupação com as questões ambientais e maior ainda o quanto estas questões agregam valor aos produtos e a imagem das instituições. Muitas vezes o viés ambiental é lançado por uma frase e em outras por atitudes. Uma iniciativa interessante são as dicas que algumas instituições disponibilizam em seus sites, como podemos conferir a seguir:

01. No site do Banco Real é mostrado um passeio da Sustentabilidade, onde em parceria com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) são mostradas algumas “atitudes inteligentes”, é bem interessante e Você pode passear em ambientes como casa, trabalho ou construção virtual. Este link é anunciado assim:

“Você já pensou em tornar sua casa e seu trabalho mais acolhedores e sustentáveis? Navegue pelos nossos ambientes virtuais e descubra como gestos simples, que vão desde fechar bem a torneira até registrar trabalhadores domésticos, fazem toda a diferença na nossa relação com as pessoas e com o meio ambiente. Seja nosso convidado na casinha ou na empresa virtual e veja como podemos incluir mais sustentabilidade em nossa vida.” (http://www.bancoreal.com.br)


02. No Portal da Brastemp as dicas são mais diretas e menos ilustradas, mas não menos importantes, vejamos algumas:

Dicas para o lar

Mude alguns hábitos e economize água

- Use água não-potável ou reutilizada na descarga;
- Instale vasos sanitários que gastam apenas 6 litros de água e não acione a descarga sem necessidade;
- Tomar banho em, no máximo, 8 minutos;
- A água da chuva também pode ser reaproveitada em atividades que não exigem água potável;
- Ao lavar o carro, utilize um balde em vez da mangueira;
- Faça a manutenção constante da rede de água, identificando e eliminando os vazamentos.

(http://www.brastemp.com.br)


Esta “preocupação ambiental” continua em acessão e não é por menos que Você está lendo esta postagem!

(Agradecimentos pela matéria sugerida pelo Futuro Técnico em Meio Ambiente - Marcos Borges)

Alvaro Meirelles
Biólogo e Gestor Ambiental
www.grupomeirelles.com